domingo, 13 de março de 2011

Cirandeira eu, cirandeiro ele

Outro achado musical para os dias sem recurso.
Para os dias cheios de recurso também!
Samba de roda, gostoso, lúdico, contagiante. Dessa vez a letra é de Galldino, aquele do Teatro Mágico, outra banda que eu adoro!
E como se não bastasse, a bendita foi criada em homenagem a Mario Cravo Neto, baiano como eu, mestre da fotografia e famoso pelos registros dos saberes e fazeres religiosos de matriz africana.
Deixo a letra e o vídeo de presente!


Cirandeiro
Galldino

Vou chamar o meu amor
Sim, sinhô*
Pra brincar de namorar
Sim, sinhá**
Vou lhe dar uma linda flor
Sim, sinhô
E dançar sob o luar
Sim, sinhá
O temor do cantador é ter medo de se assombrar
Deixa a luz do dia entrar
___
(refrão)
Quem tem alguém para amar
De nada mais vai precisar
Que nem peixinhos lá no mar
É viver sempre a flutuar
___
Vou enfeitar o meu amor
Com brinquinhos e colar
Um vestido encantador
Pra “mode de” passear
Nada é nada, se olhou de bem pertinho irá achar
O milagre de sonhar
___
(refrão)
___
Vou falar pro meu amor
Na ilusão não mergulhar
Pesadelo afogou
Quem viveu só de sonhar
O meu pote já secou e “tá” na hora de acabar
Mas a moda eu vou cantar

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