Um filme lindo, para assistir até a madrugada. Cada estação do ano corresponde a uma fase da vida da personagem central, que não tem nome, assim como os demais sujeitos envolvidos na trama.
Na primavera, o filme retrata a sua infância e os marcos em que ele recebe as necessárias orientações do seu mestre para seguir uma vida com sabedoria. Eis a fase da curiosidade, da imprudência, da educação.
No verão, ele conhece as emoções, os desejos. É a estação das buscas mais intensas da condição humana
No outono, ele enfrenta as perdas: do amor, da paz, da liberdade, do mestre.
Curiosamente, o inverno é a estação da superação. Na estação mais adversa do ano, ele consegue reencontrar a paz com a meditação e a arte; trabalha o corpo com o kong fu; compensa os desequilíbrios causados nas brincadeiras de infância com sacrifício e purificação. Todos os karmas são compensados.
Considerando que a vida é cíclica, novamente a personagem se encontra na Primavera, agora na condição de mestre, a ensinar a outra criança a sabedoria assimilada daquele que o protegeu na infância.
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